O Parque Vida Cerrado – primeiro e único centro de conservação da biodiversidade, pesquisa e educação socioambiental com sede em Barreiras, no Oeste baiano – segue cumprindo o seu papel para consolidação da cadeia da restauração, através da disseminação do conhecimento técnico-científico. Promoveu, no formato online e totalmente gratuito, um curso de semeadura direta com muvuca de sementes, diagnóstico ambiental e monitoramento de áreas degradadas para restauração ecológica de vegetação nativa.
Destinada aos profissionais com formação de nível superior em engenharia florestal, ambiental e agronômica, biologia, ecologia, geografia e demais áreas correlatas, que já atuam com restauração na região Oeste da Bahia, a capacitação dos atores envolvidos no processo de restauração ambiental é uma das premissas para a concepção de um modelo menos burocrático, mais acessível e bem-sucedido. “A escassez de mão de obra e recursos humanos qualificados, projetos em desconformidade com as exigências e que não avançam junto aos órgãos ambientais, baixa aplicação do conhecimento científico na elaboração e execução e ineficiência de áreas já restauradas são alguns dos entraves que inviabilizam, junto aos produtores rurais, a implantação de projetos de restauração ambiental”, destaca a bióloga e coordenadora do Parque Vida Cerrado, Gabrielle Bes da Rosa.
Com temas abrangentes, o curso abordou a história da semeadura direta e da muvuca de sementes, a diferença entre muvuca, mudas e frutos, tipos de sementes, preparo da muvuca de sementes e do solo, cálculo por hectare de plantio manual e mecanizado, combate às plantas não desejáveis, restauração de ecossistemas florestais, código florestal e prazos, monitoramento, inventário florestal, leis, portarias e protocolos, processamento dos dados, identificação de espécies de plântulas arbóreas, entre outros.
Para o engenheiro florestal e especialista em restauração, licenciamento e adequação ambiental, Paolo Sartorelli, profissional que ministrou o curso e que tem mais de 12 anos de atuação na área, tendo restaurado mais de 150 hectares de cerrado e floresta pelo Brasil afora, iniciativas de capacitação profissional devem acelerar o processo de restauração ecológica na região Oeste da Bahia. “Eu aprendi o método muvuca de sementes através de um curso prático fomentado pelo Parque Vida Cerrado e pela Conservação Internacional. Da mesma forma, vejo que as pessoas que hoje estou capacitando para fazer a muvuca, podem ser professores, consultores e restauradores da prática amanhã. A divulgação do método de muvuca deve favorecer a inclusão desta possibilidade dentro das comunidades tradicionais e facilitar a execução da restauração pelo produtor rural”, destaca.
Além de atuar na gestão de empresa de serviços florestais e na formação de rede de coletores de sementes, seu foco principal é a restauração ecológica por meio da técnica de plantio por semeadura direta do tipo muvuca de sementes. Ministra diversos cursos na área de restauração florestal, tendo publicado diversos livros e guias sobre o tema.
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